Azolla filiculoides
Azolla filiculoides
Está presente em massas de água doce como cursos de água com corrente fraca, charcos, poças e lagos.
Este pequeno feto aquático produz esporos de Maio a Junho.
Quando esta espécie invade uma massa de água, forma mantos que cobrem a superfície, impedindo a penetração da luz e o fluxo da água, além de competir com espécies nativas e de impedir o desenvolvimento de vegetação submersa.
É uma espécie proveniente do continente americano, em Portugal está presente em Trás-os-Montes, Beiras, Ribatejo e Alentejo.
As espécies Azolla caroliniana e Azolla filiculoides estão ambas classificadas como espécies invasoras (anexo I) e com risco ecológico conhecido (anexo III) de acordo com o Decreto-Lei 565/99 de 21 de Dezembro.
É um feto aquático flutuante com 7 a 10 cm. As folhas são imbricadas, dispostas em duas fiadas (uma emersa e outra submersa), muito ramificadas com coloração verde ou avermelhada.
Pode reproduzir-se por fragmentação vegetativa ou por esporos.
Foi introduzida acidentalmente em Portugal com o cultivo do arroz.
A azola tem interesse comercial resultante da sua aplicação como bio-fertilizante sobretudo no cultivo do arroz, dado que estabelece uma relação simbiótica com cianobactérias (Anabaena sp.) permitindo-lhe fixar azoto atmosférico.
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