Eichhornia crassipes
Eichhornia crassipes
Canais de irrigação, lagoas, charcos, regolfos de barragens. Possui baixa tolerância à salinidade.
O crescimento excessivo sobre a superfície da massa de água origina a obstrução da luz solar, impede o desenvolvimento de algas e de outras plantas aquáticas, dificulta a oxigenação da massa de água e reduz a biodiversidade presente. Pode entupir canais e impedir a navegação, limitando o uso recreativo e piscícola das massas de água.
Nativa da América do Sul e bacia Amazónica. Em Portugal distribui-se pelo Douro Litoral, Beira Litoral, Estremadura, Ribatejo e Alto Alentejo.
Erva aquática rizomatosa. Folhas aéreas verdes. Flores azuis ou violetas com 5 a 7 cm de diâmetro agrupadas em espigas de 15 cm contendo cada uma cerca de 8 a 12 flores. A reprodução vegetativa é comum, mas também pode produzir semente e fruto.
Presente em mais de 50 países em 5 continentes é considerada uma das piores plantas aquáticas invasivas do mundo. Planta de crescimento rápido, em determinadas condições a população pode duplicar em 12 dias. Usada como ornamental devido à flor grande de cor violeta/azul que produz praticamente o ano inteiro. Resistente a variações bruscas no nível de água, inclusive pode sobreviver em terra se houver elevada disponibilidade hídrica. Suporta níveis elevados de nutrientes nas massas de água e possui tolerância elevada à presença poluentes como metais pesados.
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